Há qualquer coisa de inquietante em andar de metro às duas da manhã aqui. É uma incerteza de se encontrar alguém. Para além dos ratos impertinentes que passeiam ao mesmo nível das pessoas. Não como em Londres: onde os ratos sabem a sua posição: no meio dos carris dos metros antigos.
É quando se percorre as ruas vazias entre casas de pessoas que já dormem. São os sons que não há e as luzes que se escondem do escuro. Só o som dos saltos altos de quem procura chegar a casa indiscretamente.
Talvez fosse num momento destes em que podia aproveitar e negligenciar os receios empacotados no cérebro cansado e começar a falar sozinha. Mais do que trautear os sons que passeiam livremente em mim. Falar sozinha e repetidamente fazer movimentos repetitivos e ridículos que rasgam a normalidade de uma realidade que todos querem pensar real.
Mas não há ninguém na cidade boémia dos loucos.
É quando se percorre as ruas vazias entre casas de pessoas que já dormem. São os sons que não há e as luzes que se escondem do escuro. Só o som dos saltos altos de quem procura chegar a casa indiscretamente.
Talvez fosse num momento destes em que podia aproveitar e negligenciar os receios empacotados no cérebro cansado e começar a falar sozinha. Mais do que trautear os sons que passeiam livremente em mim. Falar sozinha e repetidamente fazer movimentos repetitivos e ridículos que rasgam a normalidade de uma realidade que todos querem pensar real.
Mas não há ninguém na cidade boémia dos loucos.
Etiquetas: Lídia
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